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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Foto e biografia:
https://en-m-wikipedia-org.translate.goog

 

VALERIO MAGRELLI
( ITÁLIA )

 

Valerio Magrelli (nascido em 10 de janeiro de 1957, Roma.)

Formou-se em filosofia pela Universidade de Roma e é especialista em literatura francesa, que lecionou e leciona na Universidade de Pisa e na Universidade de Cassino. Estreou como autor aos vinte e três anos com uma coleção de poemas intitulada Ora serrata retinae.

Recebeu o Prêmio Viareggio e o Prêmio Mondello.

 

EXTOS EN ITALIANO  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

POESIA SEMPRE. Minas Gerais.  Número 6.  Ano 3    Editor Geral: Marco Lucchesi. Rio de Janeiro: MINISTÉRIO DA CULTURA / Fundação BIBLIOTECA NACIONAL, 1995.  242 p.  ISSN 0104-0626    No 09 517                    Exemplar na biblioteca de Antonio Miranda

 

                              “Cos´`e la trduzione? Su un vassoio
la testa pallida e fiammante d´un poeta”
V. Nabokov

 

imballatore chino
che mi svuota la stanza
fa il mio stesso lavoro.
Anch´io faccio cambiare casa
alle parole, alle parole
che non sono mie,
e metto mano a ciò
che non conozco senza capire
cosa spostando.
Sto spostando me stesso
traducendo il passaaaato in un presente
che viaggia sillato
racchiuso dentro pagine
e dentro casse con la scrita
“Fragile” di cui ignoro l´interno.
E questoil futuro,, la spola, il traslato,
il tempo manovale e citeriore,
transferimento e tropo,
la dita di trasloco.

     

abbraccio     

u dormi accanto a me cosi io mi inchino
e accostato al turo viso prendo sonno
come fa lo stoppino
da uno stoppino che gli pasa il fuoco.


E i due lumini stanno
mentre la fiamma passa e il sonno fila.
Ma mente fila vibra
la caldaia nelle cantine.
Laggiù si brucia una natura fossile,
là in fondo arde la Preistoria, morte
torbe sommerse, fementate,
avvampano nelmio termosifone.
In una buia aureola di petrolio
la camarella è un nido riscaldato
da depositi organici, da roghi, da liquani.
E noi, stoppini, siamo le due lingue
di quell´unica torcia paleozoica

 

Che la matéria provochi il contagio
 se toccata nelle sue fibre ultime
recisa come il vitello dalla madre
come il maiale dal propio cuore
stridendo nel vedere le sue membra strappate ;

Che tale schianto generi
la stessa energia che divampa
quando la società si lacera, sacro velo del tempio
e la testa del re cade spiccata dal corpo dello stato
affinché il taumaturgo diventi la ferita ;

       Che l´abbraccio del focolare sia radiazione
rogo della natura che si disgrega
inerme davanti al sorriso degli astanti
per offirire un lievissimo aumento
della temperatura ambientale;

Che la forma di ogni produzione
implichi effrazione, scissione, un addio
e la storia sia l´alto del comburere
e la Terra una tebera catasta di legname
mesa a asciugare al sole,

è incredibile, no?
   


Che la materia provochi sil contagio
se tocata nelle sue fibre ultime
recisa come il vitello dalla madre
come il maiale dal proprio cuore
stridendo nel vedere le sue membra strappate;

Che tale schianto generi
la stessa energía che divampa
quando la societá si lacera, sacro velo del templo
e la testa del re cade spiccata dal corpo dello stato
affinché il taumaturgo diventi la ferita;

Che l´abbraccio del focolare sia radiazione
rogo della natura che si disgrega
inerme davanti al sorriso degli astanti
per offrire un lievissimo aumento
della temperatura ambientale;

Che la forma di ogni produzione
implichi effrazione, scissione, un addio
e la storia sia l´alto del comburere
e la Terra una tenera catasta di legname
mesa a asciugare al sole,

è incredibile, no?


TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

                                       “O que é a tradução? Em uma travessa
a cabeça pálida e ardente de um poeta”
  
V. Nabokov

O curvo empacotador
que esvazia o meu quarto
faz o meu trabalho.
Eu também mudo de casa
as palavras, as palavras
que não são minhas,
e meto a mão no que
não conheço sem saber
o que estou revolvendo.
Estou revolvendo a mim mesmo
traduzindo o passado em um presente
que viaja selado
encerrado em páginas
ou em caixas timbradas “Frágil”
cujo conteúdo ignoro.
É este o futuro, o vaivém, o traslado,
o tempo operário e citerior
a transferência e mais,
a firma da de mudança.


Tradução de Thomaz Albornoz Neves


O abraço

Tu dormes ao meu lado então eu me inclino
e colado ao teu rosto pego no sono
como faz a mecha
de outra mecha que lhe passa o fogo.
E os dois lumes estão
enquanto a chama passa e o sono flui.
Mas enquanto flui vibra
a caldeira nas cantinas.
Lá embaixo queima certa natureza fóssil
lá no fundo arde a Pré-história, mortas
turbas submersas, fermentadas.
acesas em minha fornalha.
Em uma escura auréola de petróleo
o quarto é um ninho aquecido
por depósitos orgânicos, mofo, pestilências.
E nós, mechas, somos as duas línguas
daquela única tocha paleozóica.


Tradução de Thomaz Albornoz Neves.


 
Que a matéria provoque o contágio
se tocada em suas últimas fibras
arrancada como o terneiro da mãe
como o porco do próprio coração
grunhindo ao ver seus membros destroçados.

Que tal rompimento origine
a mesma energia que fulgura
quando a sociedade se espedaça, sagrado véu do
[templo
e cai a cabeça do rei decepada do corpo do estado
para que o taumaturgo se torne a ferida;

Que o abraço da fogueira seja radiação
prece da natureza que se desagrega
indefesa ante o sorriso dos presentes
para ofertar um levíssimo aumento
da temperatura ambiental;

Que a forma de cada produção
implique efração, cisão, um adeus
e a história seja a ação de queimar
e a terra, branda pilha de madeira
posta a secar ao sol,

é incrível, não?

Tradução de Thomaz Albornoz Neves.

*

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Página publicada em outubro de 2024



 

 

 
 
 
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